sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sugestão

Visitando o blog FARMAGEN da Luciana (o blog dela está muitíssimo bom), que também escreve sobre investigação forense, encontrei jogos sobre esse tema:


Uma sugestão dela sobre esse tema, é o blog da professora Maria Rosa Pais, que realmente é muito interessante.

E outro joguinho que encontrei no blog da Luciana é o:

O material genético é MEU!


Com tudo isso, acho que a pergunta esperada é: Pode ser utilizado o material genético do criminoso sem ele saber?
A resposta é sim. Segundo a legislação brasileira (Lei n.º 10.054/2000), você é dono do seu material genético, sem que ninguém possa utilizá-lo sem seus conhecimentos. Mas a partir do momento em que você é o autor de um crime, e deixou na cena seu DNA, ele pode ser utilizado como prova. Pois ele já não faz mais parte do seu corpo.
Assim como o lixo ao ser posto para fora de casa, se torna público, um copo usado pelo suspeito pode ser analisado. Porém, minha opinião particular é que não gosto da idéia de forçar algum suspeito, por exemplo, que seja forçado a consumir líquidos em um copo, para que seu material genético fique ali para examinar.
O trabalho policial pode ser pautado pela inteligência, como seguir esse mesmo suspeito e disfarçadamente, ou até escondido, recolher algo que tenha usado e descartado em lugar público. Talvez dê mais trabalho, mas ninguém estará forçando ou abrigando nada a ninguém.
Então, o melhor a fazer, se cometer um crime, é: limpe todas as provas, não deixe seu material genético em nenhum lugar público. Ou seja, o melhor mesmo, é não cometer nenhum crime.



CSI - A verdade jurídica

Com a mídia, com programas como CSI, a ciência forense nunca foi tão popular. Porém com tanta visibilidade, se da á impressão de que os laboratórios criminais são como os de televisão, estão bem equipados com técnicos treinados e são capazes de solucionar todos os casos a tempo de seus julgamentos.




Assim, os jurados estão exigindo provas físicas. Além de que os laboratórios não realizam todas as análises devido ao custo, insuficiência de recursos ou falta de tempo, outro fator que é mal retratado nos seriados, é parecer que o detetive tem todo o tempo do mundo destinado apenas a uma investigação.

Outra conseqüência do aumento do número de provas físicas colhidas é a necessidade de guardar tudo isso por um longo período de tempo, de acordo com as leis federais, estaduais e municipais. No Brasil, a Secretaria Nacional de Segurança Pública está implementando o Banco de Dados Nacional Criminal de Perfis Genéticos, que armazena dados de criminosos condenados, com isso facilita a troca de informações entre o território nacional e facilitam a resolução de diversos casos.



- Trecho da serie CSI Las Vegas, em que retiram DNA do suspeito de um carro:



Fonte:

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

DNA trabalhando na identificação de suspeitos

O objetivo do direito é regular as ações sociais seguindo a constituição de cada local, podendo para isso, fazer uso da ciência como um meio de auxílio na busca de encontrar o verdadeiro criminoso. Um desses meios é o DNA fingerprint, cada individuo possui seu próprio DNA que é único. No núcleo do DNA encontra-se seqüências repetitivas ao longo da molécula, cujo numero tamanho e localização são variáveis de pessoa para pessoa. O material genético para identificação pode ser encontrado [2] no sangue, no esperma, na saliva, nos cabelos, nos ossos, nos dentes, na cera dos ouvidos, nas fezes e no muco nasal, tem sido usado para determinar muitas condenações em casos de estupro, assassinato, roubo, etc.


A técnica do DNA fingerprint [1] é feita desta forma: ao ser colhida a amostra de DNA, é colocada enzimas de restrição que fazem com que o DNA fragmenta-se em diferentes porções, que se agrupam de acordo com o seu tamanho. Esses pedaços de DNA movimentam-se de modo diferente quando submetidos a eletroforese (técnica em que as moléculas são sujeitas à ação de um campo elétrico). O resultado é um padrão de bandas que difere de indivíduo para indivíduo, funcionando como um “código de barras genético”, o qual poderá ser comparado com o suspeito do crime, tornando assim um meio infalível de identificação do suspeito.
Um exemplo disso é mostrado na figura a baixo, no exemplo 1 onde a amostra de sangue colhida no local do crime foi comparada com o DNA de dois suspeitos, e a partir do exame concluiu-se que o suspeito 2 que foi o criminoso. Já no exemplo 2, foi examinado a roupa do suspeito, para que comprovasse que um desses sangues encontrados era da vitima.


- Modo como é feito o DNA fingerprint


Alguns casos no mundo, em que o DNA fingerprint foi utilizado na comprovação da inocência de suspeitos e até mesmo de condenados:

- Um exame de DNA inocentou um americano condenado pelo assassinato e estupro de uma mulher 30 anos atrás nos Estados Unidos, oito anos depois de ele ter morrido na prisão.



Assim comprova-se que a genética anda lado a lado com o direito [3], pelo fato de ajudar a resolucionar casos que sem esse auxilio não seriam resolvidos. E vamos torcer para aumentar cada vez mais o numero de laboratórios, para cada vez mais casos serem desvendados e a tempo de algum possível suspeito inocente não pagar por algo que não fez.

Fontes: